O museu da bruxaria de Segóvia (Espanha)

sexta-feira, 22 de março de 2013

O museu da bruxaria de Segóvia (Espanha)


O diabólico e o terrível têm seu próprio museu na cidade castelhano-leonesa de Segóvia (Espanha). Mais de 300 peças provenientes de uma coleção privada italiana, têm fixado com sucesso sua residência de forma definitiva neste edifício do século 15, após percorrer de maneira itinerante várias cidades da Europa e América.
Faz alguns anos, Segóvia, além de seu Alcácer e seu aqueduto romano, tem um lugar mais de interesse, sobretudo para os amantes do ocultismo.


Deixando atrás o Alcácer de Segóvia e tomando uma curva a direita encontramos a rua Daoiz, uma ruela encosta acima e um pouco estreita para chegar ao Antigo Museu da Bruxaria, na cidade de Segóvia.
A entrada, bastante acessível para todos os bolsos (4€ Euros aprox. 10 Reais) convida a conhecer as peças reunidas durante toda a vida de seu dono, um senhor italiano.


Na entrada estão expostas figuras que se correspondem com certos ídolos e imagens antigas.
Um extenso percurso sobre diversos ritos de supostas bruxas, animais fantásticos dissecados, diversos aparelhos de tortura, poções e relíquias que abarcam desde os séculos 16 ao 20 e cuja origem esta perfeitamente documentada.


Nada mais entrar no museu e já nos recebe uma cabeça de um suposto vampiro: Oktavius von Bergengruen, que foi eliminado por um disparo com uma bala de prata. Nela se pode observar os dentes afiados.


Mas essa não é a única cabeça de vampiro, o museu tem outra cujos documentos parecem certificar que é a da mesmíssima condessa Erzebet Bathory na imagem abaixo, a famosa vampira que se banhou no sangue de mais de 650 jovens.


Mais adiante uma exposição de ingredientes usados nos rituais das bruxas, bem como diferentes animais com má-formações. A seguir vários venenos e poções junto a outras que ofereciam os vendedores ambulantes e eram verdadeiras fraudes.

Mais adiante podemos observar vasilhames com os ingredientes utilizados pelas antigas bruxas. Podemos encontrar a famosa “Belladonna”, a “Dulcamara” e demais flores perfeitamente conservadas em vidros de formol.


Insetos, tarântulas, escorpiões, animais nascidos com deformidades e inclusive bicéfalos, junto com explicações oportunas tais como “A forma de converter a um homem em animal (E vice-versa)”


Ainda, os elementos de transporte utilizados para envenenar águas, fabricar poções fora de sua casa e passar desapercebidas com seus “pós e unguentos” em diversos meios como anéis e colares.


Não podemos ignorar ao entrar na sala da “sexualidade” ou “erótica”. Figuras de aspecto muito cômico e inclusive, estranhos a primeira vista. Desenhos de figuras demoníacas com as bruxas praticando atos sexuais, formas e insinuações para os seus “sabbats”.


Nos porões da casa encontramos velhos aparelhos de tortura utilizados pela inquisição, explicações e histórias, e inclusive um velho livro com explicações de como executar a uma pessoa. Explicações da cada máquina de horror. Ficamos assombrados ao poder ler num letreiro algo como:

“..os torturadores não paravam de torturar até que não viam a primeira gota de sangue ou lesões importantes visíveis, ainda que nunca se importavam em se molestar, em olhar os executados”.



De pôr os cabelos em pé...
Podemos também observar a representação do ateliê de uma 'bruxa' fabricando seus venenos, poções, ou simplesmente preparando algo ou meditando. Representados até o mínimo detalhe... Como num antigo filme de terror.


Confira mais imagens:

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